sábado, 20 de março de 2010

Estudante universitária é encontrada morta dentro de porta-malas de carro em motel

Jovem de 22 anos teria ido ao estabelecimento acompanhada de quatro amigos; hóspedes de quartos vizinhos teriam ouvido um disparo

A estudante de enfermagem Ionara Félix da Silva 22 anos, foi encontrada morta na mala de um carro dentro de um motel, em Ouro Preto, Olinda, na manhã deste sábado (20), com um tiro na cabeça. A polícia foi acionada depois que hóspedes dos quartos vizinhos à suíte de número cinco informaram ao proprietário do estabelecimento que ouviram um barulho parecido com um disparo, por volta das 4h.
De acordo com a polícia, cinco pessoas, entre elas a vítima, duas mulheres e dois homens, vinham de uma festa da Fundação de Ensino Superior de Olinda (Funeso), quando decidiram parar no local para dormir, todos no mesmo quarto. Um dos homens é o policial militar conhecido como Bosco e estava armado.
“Quando entramos no local, encontramos o policial militar apenas de cueca. Os outros tinham tomado banho e estavam vestidos no andar de cima do quarto”, disse o policial militar Kléber Santos. Durante a revista no quarto, encontraram vestígio de sangue no chão. O corpo foi encontrado na mala do carro usado pelo grupo para entrar no motel.
Peritos do Instituto de Criminalística (IC) estiveram no local. Na suíte, perceberam que a cerâmica do piso tinha sido lavada. A arma foi apreendida, um revólver 38, sem registro, com apenas uma bala disparada. “O policial militar causou um transtorno grande no local do crime ao lavar o chão, além de tentar ocultar cadáver no carro”, falou o delegado Paulo Clemente.
Os peritos examinaram as mãos da universitária para saber se há vestígios de chumbo. Os quatro colegas também serão examinados para identificar quem atirou. Os especialistas informaram que o tiro efetuado na cabeça foi transversal, de cima para baixo. “Até agora, tudo leva a crer que foi homicídio”, falou o perito criminal Alcides Buarque..
Segundo depoimento prestado no Departamento de Homicídio de Proteção à Pessoa (DHPP), as quatro pessoas que estavam no quarto do motel disseram que a estudante pegou a arma, enquanto todos dormiam, e se matou.

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